sexta-feira, 24 de março de 2023

Café com leite?

(Foto: Internet.)


Faz algum tempo que tenho reduzido meu consumo de leite, e isto se dá mais pelas denúncias de adulteração do leite por seus produtores do que por outros motivos. Às vezes ainda ponho um pouco de leite no café (adoro café bem forte, puro ou com leite), mas passei a fazer isto apenas em minha casa: depois do que se tem visto nos últimos tempos, não quero ser tomado por supremacista "branKKKo" ao ser visto bebendo leite em público.
Mas agora a coisa se complicou: estão dizendo por aí que beber café também está sendo considerado um ato racista, pois o café foi "criado por negros para negros" (o café é originário da Etiópia), e depois os "branKKKos se apropriaram dele e o inseriram na lógica do capitalismo".
Parece que alguém lançou nos States essa ideia de considerar racista o beber café, e rapidinho ela chegou aqui. Não é de espantar ninguém: nossa submissão aos ianques e nossa imitação de tudo o que rola na Gringolândia são totais.
Propõe-se até boicote ao café e às cafeterias. É sério isso ou se trata de mais uma piada para conseguir "biscoitos" na Internet?
Pensando bem, um branco chamado Lineu deu ao café um nome equivocado: "Coffea arabica". Não deveria ser "Coffea ethiopica"? 🤔
Se querem achar em quem pôr a culpa disso, culpem os árabes, que levaram o café da Etiópia para difundi-lo em seu império, e depois os turcos, que o espalharam em seus domínios e mais além.
Conta-se que, quando os turcos tentaram conquistar Viena, algumas sacas de café caíram em poder dos defensores da cidade, que o experimentaram e adoraram! Se os turcos não tivessem tentado conquistar a Europa Central... os europeus e suas ex-colônias talvez ainda estivessem bebendo vinho com água quente de manhã. 😋
Acho que vou parar de beber café também. Não quero ser tido por racista. Há até quem me considere um autêntico "louro alto tipo nórdico" (?!), mas ser considerado supremacista "branKKKo" já é demais... E só por causa de um cafezinho!
E, antes que alguém toque no assunto, informo que já faz mais de um ano que não tomo açaí, pois não quero ser acusado de apropriação gastronômica da principal iguaria amazônica.
Sigam meu conselho: açaí só para os paraenses!

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