domingo, 24 de outubro de 2021

México lindo!

Num programa americano (dublado) exibido na TV por assinatura, faz-se referência à cidade mexicana de San Luis Potosí, capital do estado de mesmo nome.
Nada de extraordinário. Normal, aliás, pois o México habita os sonhos e os pesadelos dos ianques: criminosos "made in USA" vivem fugindo para o vizinho do sul, enquanto os guardas de fronteira mantêm a forma correndo atrás de imigrantes ilegais — não necessariamente mexicanos — que cruzam a mesma fronteira no sentido oposto.
O que me chamou a atenção foi a pronúncia do nome mexicano na dublagem: em vez de pronunciar o nome San Luis Potosí com uma pronúncia próxima do castelhano ou à brasileira, o dublador pronunciou... à inglesa, como se fosse um nome anglófono. Saiu algo como SÉN LÚI POTÔUSSI. Inacreditável!
Simplesmente o dublador repetiu ou imitou a pronúncia do ator no filme original, sem nem mesmo atentar para o ridículo que há nisso.
Por quê? O que explica isso? Incultura? Falta de informação? Não sei o que dizer.
O problema não se dá apenas na leitura de palavras estrangeiras ou de nossa língua nas dublagens de filmes, pois as traduções também são sofríveis.
Reflexos de uma combinação de fatores de nossos tempos.

Santarém, Pará, 24/10/2021.

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